segunda-feira, 28 de novembro de 2011

CONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOS: O PERIGO MORA EM CASA

Dados epidemiológicos do Ministério da Saúde apontam que 45% das contaminações por doenças transmitidas por alimentos ocorrem dentro das casas dos brasileiros. Esse tipo de doença, responsável por cerca de 670 surtos com 13 mil doentes todo ano, está associada principalmente ao manuseio incorreto e à conservação inadequada de alimentos.
Para evitar que os alimentos sejam contaminados por microrganismos nocivos a saúde dos seres humanos, é preciso que a população tome alguns cuidados que vão desde a compra até o preparo desses alimentos. É o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) define como as cinco chaves para uma alimentação segura.
Nesse sentido, um aspecto que não pode ser esquecido é o da limpeza. É preciso lavar as mãos antes de iniciar a preparação dos alimentos e, frequentemente, durante todo o processo. Os equipamentos, superfícies e utensílios, como facas ou tábuas de corte, também devem estar limpos.
Insetos, pragas e outros animais precisam estar longe do local onde a comida será preparada. Além disso, as bancadas de cozinhas e as tábuas de corte não podem ter rachaduras, trincas e outros defeitos que favoreçam o acúmulo de líquido e sujeiras.
Outra recomendação da OMS é separar os alimentos crus dos cozidos para evitar a contaminação cruzada. Isso porque, alimentos crus, especialmente carnes, peixes e seus derivados, podem conter micróbios perigosos que podem ser transferidos para outros alimentos, durante sua preparação ou armazenamento.
A temperatura também é fundamental para evitar a contaminação. Um cozimento adequado, a uma temperatura acima de 70ºC, consegue matar quase todos os micróbios presentes nos alimentos. Para ter certeza do cozimento completo, principalmente em carnes bovinas e de frangos, deve ser verificada a mudança da cor e textura na parte interna do alimento.
É preciso lembrar que em condições ideais, uma única bactéria pode se multiplicar em 130 mil em apenas seis horas. Uma temperatura abaixo dos 5ºC ou acima dos 60ºC retarda essa multiplicação. Por isso, alimentos cozidos não podem ficar por mais de duas horas à temperatura ambiente, os alimentos perecíveis devem ser refrigerados e os cozidos permanecer quentes até o momento de serem servidos
Por fim, o cidadão deve conhecer a procedência do alimento que consome. Nesse quesito, é fundamental verificar se o supermercado ou estabelecimento comercial apresenta condições adequadas de conservação dos alimentos oferecidos, inclusive com presença de termômetro, em refrigeradores e congeladores, para controle da temperatura.
Critérios como proximidade de casa e preço dos produtos não são suficientes na hora da compra de alimentos. Para garantir uma alimentação mais segura, o consumidor brasileiro precisa agregar, ao seu dia- a- dia, conceitos como limpeza e organização dos ambientes, nos quais compra sua comida.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

ANVISA PROÍBE ALIMENTOS E BEBIDAS À BASE DE 'ALOE VERA'

Planta, popularmente conhecida como babosa.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda, fabricação e importação de alimentos e bebidas à base de Aloe vera. De acordo com o órgão, não há comprovação da segurança do uso do componente e nem registro para esse fim. A restrição foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União.

ALOE VERA
Aloe vera é o nome científico da planta conhecida popularmente como babosa. É usada principalmente em produtos para o cabelo, mas recentemente também era encontrada em bebidas e alimentos, inclusive com função de emagrecimento. Por se encaixar na categoria de "novos alimentos", a planta precisa ser submetida ao registro da Anvisa para poder ser comercializada com esse fim.

De acordo com a resolução, o uso da Aloe vera é regulamentado apenas como aditivo na função de aromatizantes de alimentos e bebidas, o que continua sendo permitido. As informações são da Agência Brasil.
http://veja.abril.com.br

ANTICONCEPCIONAL COM HORMÔNIO DROSPIRENONA PODE PROVOCAR PROBLEMAS DE SAÚDE

Depois que estudos científicos indicaram que o uso do hormônio drospirenona aumenta o risco de trombose venosa, tromboembolia pulmonar e formação de coágulos sanguíneos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai monitorar os casos de reações adversas graves em mulheres que tomam anticoncepcionais que levam esse hormônio em sua composição.
Os artigos, que foram publicados pela FDA (Food and Drugs Administration), a agência reguladora de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos, e no periódico científico British Medical Journal, mostram a ocorrência de tais problemas de saúde e, ainda, afirmam que mulheres que fazem uso de anticoncepcionais à base de drospirenona têm de duas a três vezes mais chances de ter trombose venosa em comparação com mulheres que usam anticoncepcionais com outro hormônio, o levonorgestrel.
A Anvisa contará com a ajuda de médicos nesse processo, que deverão informar qualquer reação adversa grave em mulheres que tomam anticoncepcional contendo o hormônio drospirenona, mesmo que as reações estejam descritas na bula, através do sistema Notivisa, disponível no site da Agência.
A Agência alerta que “as pacientes em uso de anticoncepcional contendo o hormônio drospirenona devem seguir todas as recomendações do médico que as acompanha. É importante comunicar imediatamente ao médico caso desenvolvam reações adversas durante o uso, mesmo que as reações constem da bula".
Contudo, a Anvisa esclarece que, até que seu parecer seja definido, é favorável ao uso do medicamento, desde que sob supervisão médica e seguindo as orientações do fabricante expressas na bula.
http://boasaude.uol.com.br

LER / DORT – SAÚDE DO TRABALHADOR

Siglas, nos acostumamos e incorporamos em nosso vocabulário, a cada dia nos trazem à lembrança impostos, taxas, partidos, movimentos sociais, entidades classistas e sindicais, setores de trabalho e, por outro lado temos aquelas que representam quadros de doenças que acometem grupos de indivíduos homogêneos ou não, como a AIDS e as LER – Lesões por Esforços Repetitivos, também conhecidas com o nome de DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, reconhecida pelo próprio INSS.

Conheça as pesquisas sobre LER/DORT: 
As LER - Lesões por Esforços Repetitivos representam um grupo de doenças que atingem músculos, tendões e membros superiores (dedos, mãos, punhos, antebraços e pescoço) e que têm relação direta com as exigências das tarefas, ambientes físicos e organização do trabalho. Conforme a gravidade das lesões pode levar até à incapacitação total para o trabalho.
Mas afinal, porque tanta polêmica com as LER ou DORT? Poderíamos fazer inúmeras perguntas, certamente para as quais já existem respostas com fundamentados e rigorosos estudos científicos, reconhecimento da comunidade científica internacional, da legislação previdenciária e trabalhista nacional e internacional.

Entretanto vivem os trabalhadores via de regra, sua via crucis, a terem que mostrar e demonstrar provas de seu sofrimento, nem sempre tão evidenciáveis ou demonstráveis nos exames laboratoriais disponíveis ou ainda, quando existentes facilmente descartadas e atribuídas a outras nosologias.

Em um só discurso e em uníssono negam a responsabilidade: a empresa e o governo. É comum ouvirmos queixas de trabalhadores que ficam isolados a um canto da empresa com seu sofrimento psíquico e orgânico, sem maiores perspectivas de ascensão profissional, sem o reconhecimento do nexo causal seja pelos setores competentes da empresa ou do seguro social e em algumas situações até mesmo pelos colegas de trabalho, estes certamente pela desinformação e pela política impregnada pela empresa de competitividade, fragmentação do trabalho, individualismo, etc.

Traçando um paralelo com a AIDS cujo surgimento produziu e vem produzindo profundas mudanças no comportamento e relações humanas, as LER embora já fossem conhecidas desde os primórdios da Revolução Industrial, trazem à discussão obrigatoriamente temas relacionados ao capital x trabalho e, suas repercussões nas relações de produção vigentes são tão perceptíveis que na meca do capitalismo internacional, os EUA, já representam o principal problema de saúde no trabalho, gerando um grande custo anual.

A ocorrência das LER em grande número de pessoas em diferentes países provocou uma mudança no conceito tradicional do que é o trabalho pesado, envolvendo esforço físico é mais desgastante que o trabalho leve, envolvendo esforço mental, com sobrecarga dos membros superiores e relativo baixo gasto de energia.
Como em todos os momentos da história da humanidade, hão de existir sempre aqueles que com outro juízo de valores preferem assumir uma atitude de negar a existência do problema, muitas vezes com certa veemência, do que realizar sua própria investigação ou, incluir em sua metodologia de avaliação do trabalhador as questões inerentes ao tema.

Relutam sequer a aceitar a existência de qualquer fator de risco ergonômico, como se as empresas cumprissem com o rigor esperado as determinações da NR-17, a Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho estabelece que compete ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador. O controle a serem adotados envolvem: o dimensionamento adequado do posto de trabalho, os equipamentos e as ferramentas, as condições ambientais e a organização do trabalho.

Acusam com frequência, embora sem argumentação convincente, de que os problemas são criados pela fértil e criativa mente do trabalhador. Será uma nova forma de fenômeno de somatização individual, com risco de contaminação no comportamento mental e social do grupo? Ou será mais uma vez um modo mais cômodo de negar evidências científicas para proteger o modo de produção vigente?
Queremos que as empresas assegurem aos trabalhadores, um ambiente de trabalho saudável e ergonômico.

Saiba quais são as doenças consideradas LER/DORT:
  • Bursite - inflamação das bursas (pequenas bolsas que se situam entre os ossos e tendões das articulações do ombro)
  • Epicondilite - inflamação das estruturas do cotovelo
  • Miosites - inflamação dos músculos
  • Síndrome Cervicobraquial - compressão do plexo (nervos e vasos)
  • Síndrome do Ombro Doloroso - compressão de nervos e vasos em região do ombro
  • Síndrome do Túnel do Carpo - compressão do nervo mediano ao nível do punho
  • Tendinite - inflamação dos tendões
  • Tenossinovite - inflamação do tecido que reveste os tendões

Os fatores de risco
  • Ambientes de trabalho frios, ruidosos e mal ventilados
  • Ausência de pausas durante a jornada de trabalho
  • Excesso de horas extras
  • Má qualidade de peças e equipamentos
  • Mobiliário inadequado (cadeiras, mesas e etc)
  • Ritmo acelerado para garantir a produção
  • Tarefa única realizada de forma repetitiva
  • Trabalho automatizado, onde o trabalhador não tem controle sobre suas atividades
  • Trabalho rigidamente hierarquizado, sob pressão permanente das chefias
http://www.sindipetro.org.br/saude/saudetrab.htm

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

NOVO APARELHO DE TESTE DE DIABETES USA LÁGRIMAS AO INVÉS DE SANGUE

Há muito tempo que pesquisadores e médicos buscam uma forma indolor de testar o nível de açúcar no sangue. Estudiosos da Universidade de Michigan (EUA) podem estar chegando perto dessa descoberta. Eles desenvolveram um aparelho sensor que detecta níveis diluídos de açúcar em lágrimas.
A diabetes é uma doença que causa aumentos anormais dos níveis de açúcar no sangue – seja porque ela faz com que o pâncreas pare de produzir a insulina (que regula a glicose no sangue) ou porque faz com que células do corpo se tornem resistentes à insulina, sendo incapazes de absorver esse açúcar. Dependendo do caso, um paciente pode precisar checar o nível dessa substância até mesmo dez vezes em um único dia, já que essa taxa pode flutuar muito ao longo de 24 horas.
A demanda para testes feitos sem sangue é alta. A idéia de utilizar lágrimas surgiu pela primeira vez em 1937, por ser uma técnica mais confortável para o paciente. Mas a logística de se trabalhar com esse fluído impediu avanços.

“Os principais desafios são a evaporação, concentração mais baixa de glicose em lágrimas do que em sangue, menor volume – tem muito mais sangue do que fluído de lágrima – e a não estimulação do olho; não esfregá-lo”, explica Jeffrey LaBelle, engenheiro envolvido no estudo.
O Dr. George Grunberger, da Associação Americana de Endocrinologistas Clínicos, explica que “essa é uma área extremamente quente. As pessoas vêm tentando ler a glicose através da pele, através de medidores ligados ao lóbulo da orelha. Já houveram máquinas no mercado, mas elas tiveram que ser retiradas por inconfiabilidade e má reprodutividade”.
Como a base do planejamento dos cuidados com a diabete é feita a partir de amostras de glicose no sangue, os exames são extremamente necessários e é importante que eles possam ser considerados seguros e eficientes. Por isso, apesar dos avanços recentes nos testes com lágrimas, pode levar algum tempo até que essa tecnologia esteja disponível no mercado.
A pesquisa foi publicada no periódico Analytical Chemistry.
http://boasaude.uol.com.br

BRASIL GANHA FORMULÁRIO DE FITOTERÁPICOS

O Brasil ganhou sua primeira edição do Formulário Nacional de Fitoterápicos. A publicação, que integra a Farmacopeia Brasileira, traz 83 monografias de medicamentos, como infusões, xaropes e pomada. A expectativa é que o uso e a produção de fitoterápicos no país ganhe impulso, já que o Formulário define padrões únicos para a fabricação dos medicamentos e permite à indústria a fabricação dos medicamentos dentro de parâmetros exigidos. Na prática, o documento é um tipo de guia para a fabricação de medicamentos fitoterápicos.
No Formulário estão registradas informações sobre a forma correta de preparo e as indicações e restrições de uso de cada espécie. Os requisitos de qualidade estão definidos de forma específica para a farmácia de manipulação e farmácias vivas. Para a diretora da Anvisa Maria Cecília Brito, a publicação é um marco no desenvolvimento de fitoterápicos. “O ineditismo deste trabalho vai fazer com que iniciemos um processo que o Brasil necessita há muito tempo”, defende Cecília.
Já o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, defende um avanço na produção de fitoterápicos. “Nós temos uma das maiores biodiversidades do planeta e ainda somos um país com baixa participação no mercado de fitoterápicos”, explica Barbano.
Desde 1978, a Organização Mundial da Saúde reconhece oficialmente o uso de fitoterápicos. No Brasil, a política de uso de plantas medicinais teve início em 1981. Mais recentemente o decreto 5.813/2006 instituiu a Política Nacional de Plantas Medicinais.
http://portal.anvisa.gov.br

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

COMO PROMOVER A SAÚDE DO TRABALHADOR NA EMPRESA

Quais ações as empresas devem tomar para a implementação da saúde do trabalhador?
Além de uma boa alimentação promovida pela empresa ao se utilizar do PAT - Programa de Alimentação do Trabalhador, em refeitórios próprios, terceirizados ou fornecendo tickets alimentação, há também a distribuição de cestas básicas para ajudar no reforço da alimentação familiar. Um funcionário bem alimentado tem o seu rendimento melhorado, pois todas as suas necessidades básicas de nutrição são supridas por uma boa alimentação.

O Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT foi instituído pela Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976 e regulamentado pelo Decreto nº 5, de 14 de janeiro de 1991. Pela lei, as empresas inscritas no programa podem deduzir o valor no seu Imposto de Renda devido, ou seja, é um bom negócio para as empresas que tem trabalhadores mais saudáveis, bom para o governo que ajuda no bem estar social de todos os envolvidos no programa e é bom principalmente para os trabalhadores que tem a sua saúde preservada e com garantia de vida produtiva e laboral.

As empresas também podem promover ou estimular o tratamento dentário de seus funcionários que também é uma necessidade básica - não adianta alimentar o empregado de maneira adequada se a absorção desses alimentos não é bem aproveitada. A Segurança do Trabalho tem evoluído ao longo dos anos e com isso vários profissionais da área de saúde têm se especializado nessa categoria. A Odontologia do Trabalho, por exemplo, é uma das especialidades que apareceram devido à necessidade desse profissional no meio laboral. Promover uma boa saúde bucal é um dos primeiros passos para evitar várias doenças que acometem o trabalhador. Com a saúde em dia e com uma boa alimentação, o trabalhador falta menos, aumenta a produtividade e sofre menos acidentes de trabalho.

Muitas vezes as soluções dos problemas são relativamente simples, o que falta é vontade para resolvê-los - a empresa deve se utilizar de vários instrumentos para promover a saúde do trabalhador, dentre as soluções citadas acima, há que se criar também um programa de orientação e esclarecimentos através de palestras frequentes com profissionais gabaritados para que o trabalhador esteja sempre orientado.
Campanhas contra o Tabagismo, alcoolismo, drogas e sexo seguro, são assuntos que a empresa deve ter em pauta na SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho ou em palestras esporádicas durante todo o ano.

O profissional Técnico em Segurança do Trabalho tem os DDS – Diálogo Diário de Segurança onde também poderá abordar através de uma linguagem simplificada assuntos inerentes a Segurança e Prevenção de Acidentes.
Um bom programa de Ginástica Laboral, ajuda a prevenir acidentes de Trabalho. As empresas que têm investido nesses programas perceberam claramente os resultados, pois o ganho de condicionamento físico dos seus empregados tem reflexos na saúde e produtividade, garantindo inclusive, maior firmeza na execução das tarefas, como subir escadas. 
A empresa que investe na qualidade de vida dos seus empregados têm muito a ganhar, além do que, ações como as citadas acima, são alguns dos requisitos para se obter Certificações como a ­ International Organization for Standardization – ISO. O não cumprimento de metas, qualidade, treinamentos etc... que estão ligados muitas vezes à falta de investimento na saúde do trabalhador, afetam toda a organização e impede que a empresa consiga a sua certificação.

Socialmente, as empresas que mantêm esses programas também ganham respeito e podem escolher melhor os seus colaboradores, pois têm muito a oferecer aos candidatos a vagas de trabalho, tornando a companhia um objeto de desejo daqueles que ambicionam bons empregos. Se a empresa deseja qualidade e quer ser grande, comece pela saúde e bem estar de seus empregados. O maior ativo de uma empresa são os seus funcionários.
Valdeci T. Ribeiro - Técnico em Segurança do Trabalho
http://www.liveseg.com/dicas_saude_do_trabalhador.html

LIPÍDIOS

A família de compostos designados por lipídios é muito vasta. A esta família pertence a gordura que quando hidrolisada, nos fornece ácido graxo e álcool. Por ser mais difícil de ser quebrada, o organismo a armazena sob a forma de gordura.
As gorduras ou lipídios funcionam como um isolante térmico do corpo, protegendo os órgãos internos e, também, fornecendo energia (de absorção mais lenta).

Entra na formação das membranas celulares, podendo ser encontrado também dentro das células, como substância de reserva nutritiva e fonte de energia. Os lipídios podem formar alguns hormônios, vitaminas e pigmentos.
A ingestão de grandes quantidades de gordura podem levar o indivíduo a desenvolver obesidade e alterações dos níveis de colesterol e triglicérides circulantes (podendo acarretar secundariamente em doenças cardíacas).

Os lipídios apesar de também fornecerem grande quantidade de energia, não tem como principal função este fornecimento.
As gorduras auxiliam na absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e k), fornecem saciedade ao organismo, produzem hormônios, protegem e isolam órgãos e tecidos.
 
Existem dois tipos de lipídios:
Saturados
Os saturados, que são produtos de origem animal (carnes, manteiga, creme de leite, requeijão) ou origem vegetal sólidos (gordura vegetal hidrogenada, presente, por exemplo, em sorvetes).

Insaturados
Os insaturados, que são mais saudáveis e são encontrados na forma líquida como os óleos de canola, soja, oliva, de milho e girassol.
http://www.fazfacil.com.br/saude/lipidios.html

ANVISA APROVA NOVOS ADITIVOS PARA ALIMENTOS

4 de novembro de 2011
A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, em sua última reunião, a autorização de novos aditivos para uso em alimentos no Brasil. Foi autorizado o uso de Ácido Esterárico em suplementos vitaminosos ou minerais. Este aditivo é utilizado com glaceante, que é a função de dar aparência brilhante ou revestimento protetor ao alimento. A inclusão do aditivo já havia sido discutida e aprovada no Mercosul.
Também foi atualizada a lista de aditivos para queijos tipo petit suisse, com a inclusão da Goma Tara. Apesar dos queijos serem registrados no Ministério da Agricultura, qualquer aditivo utilizado em alimentos precisa ser aprovado pela Anvisa. A resolução com as atualizações será publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.
http://portal.anvisa.gov.br

FLÚOR – DICA DE SAÚDE

A cárie dentária é uma doença infecciosa e transmissível, causada por bactérias. Para ter dentes sem cáries, evite o consumo frequente de doces e escove sempre os dentes após as refeições.
O flúor é um elemento químico encontrado em quantidades variáveis em todos os tipos de rochas e solos, nas águas de rios, lagos e mares, e também nos seres vivos. Alguns alimentos, como o fígado bovino, peixes, frutos do mar e chás (verde ou preto) são ricos em flúor. Este elemento é adicionado à composição de cremes dentais, soluções para bochechos, géis de flúor para uso tópico e à água fornecida por algumas empresas distribuidoras, para ajudar a reduzir a incidência de cáries nos dentes.
Estudando crânios de humanos que viveram no final da era paleolítica (de 12 mil a 10 mil anos antes de Cristo), os paleontologistas verificaram que cerca de 60 a 70% deles apresentavam dentes com cárie. Entretanto, elas eram encontradas em pequeno número (principalmente nas depressões dos molares e pré-molares) e eram mais frequentes em adultos do que em crianças e adolescentes.
Este padrão de ocorrência de cáries se manteve praticamente inalterado até o final da Idade Média (cerca de 1453 depois de Cristo), mas começou a mudar a partir do século XVII. A partir desta época, as cáries começaram a atingir também as superfícies lisas dos dentes, e aumentaram tanto o número de dentes atingidos como o número de lesões por dente. O aumento da incidência de cáries a partir do século 17 é atribuído à ampliação do consumo de açúcar de cana, que começou a ser produzido em grande quantidade pelas colônias européias na América.
A cárie dentária é uma doença infecciosa e transmissível, causada por bactérias, como Streptococcus mutans. A cárie tem início quando a bactéria se fixa sobre a superfície que protege o dente (o esmalte, formado por proteínas e minerais de cálcio e fosfato, principalmente a hidroxiapatita) e usa o açúcar presente na saliva para obter energia para crescer, formando placas dentárias. Ao usar o açúcar para crescer a bactéria produz ácido láctico (um processo conhecido como fermentação láctica), aumentando a acidez na superfície do dente, levando à desmineralização do esmalte, e à formação de pequenas cavidades que são invadidas pelas bactérias.
O processo continua até atingir a dentina e a polpa do dente, de onde a bactéria pode atingir a corrente sanguínea e provocar graves infecções em outras partes do corpo. Com o passar do tempo, todo o dente é destruído. Como a formação da placa dentária e a produção de ácido que provocam a cárie são dependentes da ingestão de açúcar, quanto mais frequente for a ingestão deste, maior será a incidência de cáries.
Uma forma de combater este mal foi descoberta pelo cirurgião dentista americano Frederick S. McKay no início do século passado. Trabalhando em uma cidade dos Estados Unidos, ele observou que crianças com dentes manchados tinham poucas cáries, enquanto que crianças com dentes sem manchas apresentavam incidência de cáries tão altas como em outras regiões daquele país. Ele descobriu que as manchas eram provocadas pelo consumo de água com alto teor de flúor (uma condição que passou a ser conhecida como fluorose) e que este elemento também era o responsável pela redução do número de cáries.
O flúor previne o aparecimento de cáries ao fortalecer o esmalte do dente. O flúor previne o aparecimento de cáries ao fortalecer o esmalte do dente, uma vez que ele reduz a velocidade de desmineralização. O flúor reage com a matriz mineral da superfície do esmalte, formando fluorapatita, que é menos solúvel em ácido do que a hidroxiapatita. Assim, a perda de minerais em meio ácido diminui e pode ser rapidamente reposta pelo processo de mineralização, a partir do fosfato e do cálcio presente na saliva, que ocorre quando a acidez diminui nos intervalos entre a ingestão de açúcar.
Se o flúor estiver presente na saliva durante este processo, mais fluorapatita é formada, o que aumenta o fortalecimento do dente. Outro mecanismo, considerado mais importante que o primeiro, é baseado na capacidade do flúor em inibir a fermentação láctica. Assim, além de reduzir a produção do ácido que dissolve o esmalte do dente, o flúor também pode diminuir o crescimento e provocar a morte das bactérias causadoras da cárie, uma vez que a fermentação láctica é importante para produção de energia por esses microrganismos.
Então, para ter dentes sem cáries, evite o consumo frequente de doces, escove sempre os dentes após as refeições ou sempre que você comer algum doce e vá regularmente ao dentista. E mais importante, nunca use suplementos de flúor sem indicação deste profissional.
Joab Trajano Silva
Instituto de Química/UFRJ
http://chc.cienciahoje.uol.com.br

TRABALHANDO EM TELHADOS

Muitos trabalhadores executam suas tarefas com maestria, porém se esquecem da sua própria segurança. No relato de hoje, pude observar um trabalhador andando sobre um telhado como se estivesse caminhando em uma calçada qualquer, sem capacete de segurança, manipulando telhas sem luvas e por fim caminhando sobre uma superfície estreita com a sua caixa de ferramentas à mão, correndo o risco de cair de uma altura superior a três metros.

Nunca saberemos as reais condições de um telhado, até porque essa superfície está exposta aos raios solares, chuva e até defeitos de fabricação invisíveis aos olhos, que podem fragilizar as telhas com o passar do tempo. O trabalho em telhado exige planejamento prévio, EPI adequado e passarelas para aumentar a resistência das telhas e evitar que o trabalhador sofra acidentes. Não importa quanto tempo é necessário para montar e desmontar um aparato de segurança, o importante é evitar que o trabalhador se exponha a riscos desnecessários.

O trabalhador não deve sob nenhuma hipótese caminhar sobre superfícies estreitas, pois o risco de queda é alto. Normalmente esses locais são revestidos com pedras naturais ou chapas metálicas para dar acabamento, deixando a superfície sem aderência, além de o trabalhador correr o risco de sofrer um mal súbito enquanto caminha.

Esta matéria serve de alerta aos Técnicos em Segurança do Trabalho sobre a importância do treinamento aos trabalhadores que realizam este tipo de tarefa dentro ou fora da empresa.
http://www.liveseg.com/rapidas/telhado.html